Estado de caos
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Estado de caos: capitalismo e governo num mundo catastrófico
Autor: Paolo Gerbaudo
Tradução: Dafne Melo
Capa: Revista Comando
Preparação e Revisão: Fabio Fujita
Ano: 2024
Páginas: 144Dimensões: 11,5cm x 16,5cm
ISBN: 978-65-84735-36-1
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Mudanças climáticas, crise financeira, desigualdade crescente, ansiedade e angústia, e a explosão de guerras aparentemente destinadas a se transformarem conflitos planetários parecem ter frustrado o sonho de um curso estável para o planeta, em direção a um futuro de abundância compartilhada e compreensão mútua. Pensávamos que a História havia acabado; agora parecemos mergulhar na mais movimentada e lamentável das situações históricas, em um estado de caos prolongado. Vivemos hoje com uma permanente sensação de fragilidade, uma época em que as pessoas estão conscientes de que a aparente estabilidade cotidiana se sustenta sobre uma fina camada de gelo, abaixo da qual paira um abismo de caos.
O caos e a instabilidade nos obrigam a redescobrir a política em sua forma mais nobre, como um momento de construção, de investimento voltado para o futuro, de modelagem ativa da matéria da sociedade. Em tempos como os nossos, não podemos ser apolíticos, nem mesmo fingir que somos. Não temos mais esse luxo, e isso é tanto um fardo quanto uma oportunidade. Em particular, a atual condição de caos nos obriga a compreender a natureza do Estado e seu papel crucial na reprodução, mas possivelmente também na transformação das estruturas de poder. O Estado tem de assumir o centro e a frente do palco, a fim de se equilibrar contra a tendência disruptiva da sociedade e da economia, e estabelecer um limite para a ameaça do caos iminente.
Estado de caos: capitalismo e governo num mundo catastrófico, livro inédito de Paolo Gerbaudo, reúne uma série de artigos e reflexões do autor sobre o papel do Estado em nossas vidas, em meio a essa sensação de vertigem em relação ao precipício do caos. O cientista social italiano, autor também de “Redes e Ruas: mídias sociais e ativismo contemporâneo" e "Máscaras e bandeiras: populismo, cidadanismo e protesto global", faz uma radiografia do debate histórico entre as esquerdas mundiais sobre como tomar o poder estatal, e qual deveria ser sua função última na disputa do poder político.